- Então, “seu” Newton? Será que chove?
- Chove... Aproveita e entra pra tomar um café!
Faça chuva, faça sol, aquele moço não abandonava os pequenos e prazerosos hábitos: todos os dias se punha a regar a horta, as roseiras e a varrer o quintal.
Da calçada vovô Newton via Turmalina acontecer. Notícias? Quase todas... Como ele sabia de tudo sem tirar os pés de casa?
- E aquela fêmea de belga? Chocou?
- Chocou! Tirou três!
Proponho, agora, duas questões.
Alguém aqui já viu vovô Newton de bermuda? Ou melhor, há quanto tempo aquelas pernas não tomavam sol? Calça, camisa social e pente à prontidão.
E a segunda...
O que devemos fazer agora é continuar regando as plantas, não deixar faltar água e comida para e bicharada e nunca, absolutamente nunca, esquecer da “boniteza” da vida que acontecia naquele pedrado.
Homenagem feita pelo meu irmão, Rafael Machado,
ao nosso querido e saudoso avô.
*Impossível não se emocionar!!!
Adorei!
ResponderExcluirMuito bonito mesmo.
Limpo, honesto, cotidiano, doce...
Deu vontade de conhecer o Sr. Newton.
Parabéns, é isso mesmo que a gente devia dizer pra alguém que morre, tendo feito valer a pena a vida.
bacione,
Cris