Uma gota de suor, uma gota gelada que escorre pela espinha. Um suspiro profundo e outros curtos, um sussurro ursino incompreensível.
Ode ao ridículo, a simetria, ao furor e ao comodismo insuportavelmente insaciável. Qualquer coisa. Belas formas redondas, encharcadas de uma adiposidade acumulada há eras. A esqualidez e a anencefalia. Ode a seletivade rapidamente correspondida.
Ode ao ridículo, a simetria, ao furor e ao comodismo insuportavelmente insaciável. Qualquer coisa. Belas formas redondas, encharcadas de uma adiposidade acumulada há eras. A esqualidez e a anencefalia. Ode a seletivade rapidamente correspondida.
Reservo aos sorrisos apaixonados, aos olhares profundos e contemplativos, e às palavras doces escritas por entre dentes brancos, um belo e nebuloso travesseiro suado e sufocante.
Nada mais que a lascívia pura e tenra, um desejo instintivo e invariavelmente prazeroso. Nada mais. Somente o gozo e a despedida, um banho rápido e depois de um copo de água gelado goela abaixo, dormir profunda e relaxadamente numa cama só minha.
Um monte de frases chulas, ditas em verborréia convulsiva de uma segunda personalidade, em substituição aos discursos de admiração, às promessas impossíveis e ao sensacionalismo amoroso usual putridamente nauseabundo.
Uma deliciosa pornografia sentimental. Já consultei doutores, oráculos e marcianos, é um vício incurável. Por isso mergulho a fundo no processo de caça, conquista e alívio. Cão e cavalo, eu sei, mas pelo menos não acumulo testosterona. Dizem que o excesso faz mal, o resto é impublicável.
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