20 de mar. de 2011

PRATOS AMARELOS

Tenho reparado já faz bem tempo, a cor dos pratos alheios. Sento em restaurantes, sobretudo os "self service" e vejo somente uma comida amarela nos pratos de todos, posso dizer todos mesmo, pois é isso que ocorre.
É uma quantidade de gordura e carboidrato sem tamanho. Ontem mesmo eu reparei, sentaram duas crianças e o marido, enquanto a esposa e outra senhora que estava com ela foram servir os pratos. Retornam as duas, cada uma com dois pratos, cujo conteúdo de todos era o seguinte: arroz, batata frita, calabresa frita, coxinha, macarrão com molho de tomate e coxa de frango frito. Logo após o marido, que havia se levantado para se servir também, retorna com o mesmo conteúdo no prato.
Presenciei uma cena dantesca, todos comiam tão rapidamente, com caras de poucos amigos, que quase deixei meu prato pela metade e me retirei. E pra finalizar com um dado triste, todos na mesa eram obesos.
E é gritante como o número de obesos tem aumentado. E como é assustador o incentivo à má alimentação. É restaurante "fast food" em toda esquina. É comida mal feita, gordurosa e sebosa exposta como um manjar divino. São pais que fazem com que os filhos comam mal desde o desmame.
Além disso, comida saudável e natural passou a ser um luxo e é comercializada como tal. Não entendo como um arroz integral, que é menos beneficiado, pode ser vendido a um preço muito maior que o parbolizado. Sem contar os orgânicos, seu valor é inibitório pra população geral.
É de se entristecer e em conjunto a tudo isso acompanham as comorbidades, pressão alta, diabetes, depressão, câncer e lá vai uma lista longa.
Pois bem caro leitor, caso seja este seu caso, repense no que coloca boca adentro, afinal de contas seu corpo não é lixeira.
É apenas uma constatação que queria compartilhar.

VERSO SOLTO

"Duvido de tudo na vida.Duvido até de que amanhã será amanhã mesmo. Só não duvido de uma coisa. É real que é somente seu o meu amor. Mas não apenas somente o amor. Mas de fato todo eu."

Criação repentina em momento laboral deste que vos escreve!



16 de mar. de 2011

BUNITINHO DIMAAAAIS!

Quantas vezes na vida ficamos pensando num monte de coisas e mirabolando o que nem existe. Noutras, viajamos tanto no que pode ou não acontecer, que nos paralizamos na comodidade do "prefiro não fazer". Não sei, mas confesso que acho esses vídeos virais muito bacanas. É impagavelmente bom a gente rir ou chorar de alegria quando vê alguma pérola "internética" dessas. Até nos estimula a agir da mesma forma. Acredito que deva ser esta a intenção de quem divulga um vídeo assim.
Pensando dessa forma, faço o mesmo, divulgo o vídeo. O mundo tá meio maluco, seus habitantes piores ainda. Vamos fazer algo que torne pelo menos alguns minutos do dia de outrem, muito agradáveis.
Espero, portanto, que quem assistir este filminho, faça-o junto a alguém que ama, que sorria ao final e que no mínimo sinta vontade de dizer algo bom e verdadeiro para o seu mais próximo, pode até ser um "eu te amo".



10 de mar. de 2011

PAPO QUALQUER COISA

Deu vontade de falar de amor ou de qualquer coisa boa que remeta ao mesmo.

Ultimamente andava arredio, chatinho, meio que enegrecido pela fuligem de um monte de coisa nebulosa que me andou assolando. Mas acho que, em parte, é culpa da chuva que não pára. É cientificamente comprovado que as endorfinas sofrem uma influência climática, mas em mim é demais. Imagina o meu péssimo humor num domingo a tarde com céu nublado e chuva? 

Pois bem, falemos de amor.

Já reparou que amor escrito ao contrário é Roma? Seria Roma a cidade do amor? Não deve ser não. Dizem que Paris cumpre melhor tal função. Ou será Buenos Aires, Santiago, Nova York, Rio quem sabe, um final de semana em São Paulo? Sou pouco viajado, admito, e acho isso meio vergonhoso. Tenho um passaporte que já vai vencer e que nunca foi carimbado. Eu o tirei numa época em que estava doido pra sumir daqui, mas as coisas caminharam por diferentes veredas, e cá estou eu. Feliz, graças a Deus.

Enrola não. E o amor?

Só há amor quando duas ou mais pessoas estão em questão? Acho que sim. Sentir saudade, esperar alguém chegar, ver algo e presentear sem ter motivo algum, sair, dar umas corridinhas, comer uma pizza depois do trabalho, tomar umas três garrafas de vinho, falar um monte de asneira, chorar e desabafar sem ninguém pra te julgar. Uma lista infinita de coisas utopicamente bonitinhas que são feitas a dois. Só na Reserva. Sensaaaaaacional!

Deixa de show e vamos aos fatos, e o amor?

Fato é que gente tem me irritado. Ando meio fã de Heleninha Hoitman e Nazaré Tedesco, sabiam como se safar da asneira terrena. Uma afogava as mágoas em álcool e a outra o secador numa banheira. O máximo a que chego é num copão de vodka com energético, um trance psicodélico no talo e meus três mil metros de sempre só pra deixar os "zuin muliiiin"! Só que de vez em quando quero queimar os chapéus de palha na cabeça desses intelectualóides. O coisa antipática!

Tentei falar de amor, mas misturei um monte de coisa. Ficou qualquer coisa, algo sem sentido, ou talvez com muito sentido pra quem tem olhos pra entrelinhas. Mas acho que o amor é assim, um monte de coisa boa misturada, algo que nos torna seres bem bobos. Seres que falam numa linguagem de criança retardada. Digo que até mais agradáveis. Mais certos, tanto que até nas mais severas adversidades se sentem seguros e fortalecidos.

Só digo uma coisa, o amor é acordo, é manutenção e convivência. Sempre disse, apesar de minha limitada experiência. O amor é o dois em um. Qualquer coisa, muita coisa ou nenhuma. Sei também não. Cada um define o seu, sorte de quem tem, feliz de quem o mantém. Pois bem. Falei demais, prolixo eu, como sempre. Vamos dormir que está tarde. Amanhã mandamos a mensagem de sempre. Com Deus!

Este papo já passou de qualquer coisa.

7 de mar. de 2011

CAROS AMIGOS

Aqui agora, neste frio e nesta chuva, lembro de você.
Faz tempo que não nos vemos, vimo-nos no almoço e te liguei ontem.
E como não poderia faltar um clichê, digo:
Nas piores e também nas melhores horas da vida, lá estava você a me oferecer seu ombro.
...
Nas noites longas, após esperar ansiosamente o China'n Box, pego o telefone e te ligo.
Choramingo a vida, conto as vitórias, compartilho agruras e formosuras.
Rememoro seus conselhos, posso nem ter acatado a todos, mas algum me serviu de algo.
...
Eita família que escolhi.
Presente de Deus, sempre digo.
Até confesso que com eles posso contar sem medo. Sem qualquer receio.
Seja ao vivo, pelo telefone ou por palavras a distância, mesmo que por telepatia.
...
É saudade de você, é ansiedade em lhe ver.
É uma vontade incomensurável em ter-lhe por perto todo o tempo.
É um querer demais que você seja eterno caro amigo.